O primeiro serviço de eletricidade foi inaugurado às 18h30 do dia 1 de janeiro de 1925, pelo subprefeito Benjamin Borges, ao lado de David Faria representando o prefeito de Rio Preto, Victor Cândido de Souza.

Estiveram presentes na solenidade, o vereador Alceu de Assis, José Antonio Bignardi, inspetor de Obras da Câmara Municipal e Nagib Gabriel, delegado de polícia em exercício, todos de Rio Preto; Ricardo Guimarães Sobrinho e o advogado Theotônio Monteiro de Barros Filho, respectivamente gerente e procurador jurídico da “Empreza de Luz”; o coronel José Oliva, primeiro juiz de paz e presidente do sub-diretorio do Partido Republicano Paulista – PRP; o farmacêutico Benedito Pupo; o coronel José Contador, José Bauab, Rosendo Mendes de Oliveira, subdelegado em exercício; Pedro José Martins, terceiro juiz de paz; coronel Antonio Pedroso de Barros, prefeito de Ibirá; Ernesto Benfatti, Antonio Amato, Ricardo Moraro, Octavio Pinto Ferraz, Alexandre Greco, José de Assis Ferreira, Ignácio Silva, professor Dario de Jesus e Nelson da Veiga, diretores do jornal A Notícia.

Theotônio Monteiro (que sete anos mais tarde, seria eleito deputado federal) fez o discurso de entrega dos serviços elétricos ao povo de Potirendaba e David Faria falou em nome do prefeito.

No Hotel Roma, foi oferecido um banquete para 50 convidados que ouviram o discurso do vereador Alceu de Assis que, 11 dias depois, foi eleito prefeito rio-pretense. Também discursaram durante o jantar o redator Nelson da Veiga, o industrial ibiraense Alexandre Grecco e o professor Dario de Jesus.

Após o jantar, todos foram convidados por Benedicto Pupo para assistir à apresentação da banda musical regida pelo maestro Antonio Amato. Em seguida iniciou-se um baile aberto à população potirendabense, até altas horas da madrugada, segundo registro de A Notícia, em reportagem do dia 4 de janeiro de 1925.


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