A primeira missa no local onde floresceu a cidade de Adolfo foi celebrada pelo padre João Nolte, no dia 15 de agosto de 1941. A pequena vila tinha dois nomes,  Maitinga, para os católicos, e Jericó, para os protestantes. Com a expansão da vila, escolheu-se o nome de Adolfo, em homenagem ao fazendeiro Adolfo do Amaral Mendonça, dono das terras onde o povoado floresceu. Os católicos escolheram São José como padroeiro da cidade em germinação.

Por cerca de 45 anos depois da formação da comunidade católica São José e da primeira missa, um grupo de famílias, com a colaboração do padre Manoel Bezerra de Lima, levou à frente o sonho de elevar a comunidade à condição de paróquia. Para isso, era preciso construir a Casa Paroquial e as salas para a catequese. Durante o período de construção, as aulas de catequese foram ministradas nas salas onde funciona a EE. Profª Odila Bovolenta de Mendonça.

A comunidade, incentivada por padre Manoel, trabalhou rápido e tudo foi feito em tempo recorde, permitindo que a criação da paróquia ocorresse no dia 25 de julho de 1987, pelo bispo D. José de Aquino Pereira. Durante o tempo de 1941 a 1987 os católicos de Adolfo receberam assistência espiritual da Paróquia de Nova Aliança. As estradas de terra não impediam o pároco de percorrer as capelas como Adolfo, Nova Itapirema, Mendonça, Monte Belo e Aiuroca geralmente usando jardineiras e caronas com os habitantes locais.

Entretanto, da criação da paróquia à chegada do primeiro pároco, foram quatro meses. O padre estava vindo de muito longe, da Polônia. Em 17 de novembro, chegou o padre Michaelem Stánczuk. Foi com a orientação dele que as salas de catequese foram construídas e a paróquia ganhou corpo administrativo. Padre Stánczuk ficou cerca de dois anos em Adolfo, quando foi substituído pelo padre José Américo Alves, que tomou posse em 3 de fevereiro de 1990. Nascido em São José do Rio Preto e criado na paróquia de São Benedito, na Vila Ercília, o padre Américo, com sua educação esmerada — filho de portugueses da Ilha da Madeira — construiu o Salão Paroquial. Ele permaneceu em Adolfo até maio de 1993.

O terceiro pároco foi o padre Genésio Gasque que permaneceu 13 anos à frente da Paróquia de Adolfo. Ele ampliou o Salão Paroquial e deu início à construção da nova Igreja Matriz de São José, uma obra grandiosa que começou em 14 de agosto de 1994.

Com a saída do padre Genésio, os fiéis de Adolfo receberam o padre Rodrigo Dionísio, que assumiu a paróquia e dedicou-se a concluir as obras em andamento da nova Matriz. Ele reativou a Pastoral do Dízimo e, depois, mudou-se para a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Em 15 de abril de 2007, tomou posse o padre Amauri Bazotti, nascido na vizinha cidade de Mendonça, que colocou o piso de granito na Matriz e concluiu as obras, permitindo que a missa de dedicação fosse celebrada no dia 2 de agosto de 2009, pelo bispo D. Paulo Mendes Pereira, após 12 anos de obras. O padre Amauri realizou os trabalhos pastorais para a construção de uma igreja viva, com missas nas propriedades rurais, organizando a Semana de Oração pelas Famílias, missa mensal nos seis setores da comunidade, introduziu o tríduo de São José e Pentecostes, e o Cerco de Jericó em preparação para a Festa de Corpus Christis; encontros de casais e a concentração anual de Apostolado da Oração.

A Igreja de Adolfo é famosa na região por causa de suas quermesses, mas, em especial, pela quermesse em louvor a São Cristóvão, que é a mais tradicional e vem sendo realizada há 46 anos, movimentando a cidade no mês de julho. Essa quermesse foi criada pelo saudoso Armando Serafim.

A Paróquia conta também com as comunidades de São Francisco, Nossa Senhora Rosa Mística, São Sebastião e Nossa Senhora Aparecida. Seu atual pároco é padre Vicente de Paula da Silva, que também presta assistência espiritual aos paroquianos das capelas de São Sebastião e a de São Francisco, esta no Jacarandá.

No dia 1 de  setembro de 2018, o bispo D. Tomé Ferreira da Silva nomeou e deu posse ao padre Rafael Henrique dos Santos como administrador paroquial.


Fonte: historia da diocese de são josé do rio preto, páginas 300/303