
Agropecuarista e piloto, rio-pretense que sofreu um acidente com o avião Cessan 140, junto com seu cunhado Antônio Augusto Gonçalves às 17h15, de 29 de agosto de 1960, numa floresta boliviana. Sem água, sem comida e ferido, à espera de socorro, Gonçalves morreu às 22h30, dia 7 de setembro, oito dias após a queda; Milton resistiu por 70 dias, mas faleceu no dia 7 de novembro. O avião somente foi encontrado na véspera do Natal e os corpos chegaram a São José do Rio Preto no dia 4 de janeiro de 1961.
O advogado Walter Dias aproveitou o diário escrito por Milton, narrando a sua desventura, e escreveu o livro O Diário da Morte – Tragédia do Cessna 140, que se tornou o maior best-seller da literatura rio-pretense.
O túmulo dos dois, na alameda central do Cemitério da Ercília, foi durante muitos anos, todo coberto de copos com água que os visitantes deixavam. Essa prática foi proibida nos meados dos anos de 1980, com o advento de dengue, por ter-se tornado foco criadouro do mosquito aedes aegipty.
Local de nascimento: São José do Rio Preto – SP
Data de nascimento: 03/08/1934
Local de falecimento: San José de Chiquitos – Bolívia
Data de falecimento: 07/11/1960
Fonte:https://qfh.com.br