Há duas versões sobre a primeira colônia japonesa a se instalar em Rio Preto. Uma diz que em 1912 o navio Wakasa-Maru atracou no porto de Santos e sete famílias, lideradas pelo casal Tadashi e Tetsuyo Watanabe, vieram para Rio Preto e se instalaram numa fazenda a leste da cidade (onde hoje está o km 52 da Rodovia BR-153). A outra versão diz que foram 24 famílias que chegaram em 1916 e compraram uma fazenda de 156 alqueires nas proximidades do córrego da Anta, estabelecendo a colônia Fukushima Shokominti, liderada por Naoji Yasuura e Hasashi Watanabe. A segunda versão é mais factível.
Os imigrantes japoneses sofreram com grilagem de terras e enorme privação de alimentos e remédios, sem contar a malária e o tifo. Não bastasse, foram obrigados a uma longa batalha judicial para garantir a posse da terra. Ganharam a ação, mas as despesas jurídicas foram maiores que o valor da propriedade. Algumas famílias foram embora de Rio Preto e outras vieram para a cidade, como o casal Toshio e Umeno Watanabe, que se mudou para Maceno por volta de 1920. Muitos se dispersaram.
Em 1950, um grupo de 72 famílias japonesas fundou a Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira – ACENB, e, em 1961, o dentista Shizuo Egami foi suplente de vereador e assumiu uma cadeira na Câmara Municipal, tornando-se o primeiro legislador de origem japonesa na história de Rio Preto. Nelson Ohno foi o primeiro descendente de japoneses a ser eleito vereador.
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