Os pioneiros da região onde floresceu o município de Jaci foram os familiares e agregados do coronel Cassiano Maciel de Pontes, que se instalaram por volta de 1890, no território original de São José do Rio Preto. A convite do coronel Cassiano, outros chefes de família como Alcides do Amaral Mendonça, João Mendes de Oliveira e Claudino Gomes de Oliveira resolveram fundar um povoado ao qual deram o nome de Miralua, doando, em 1920, um pedaço de terra para a formação do patrimônio de São Benedito, padroeiro da cidade.
O povoado de Iaci (como era escrito Jaci naquela época) foi declarado Distrito Policial em 25 de setembro de 1925, pelo governador Carlos de Campos e, três meses depois, em 30 de dezembro de 1925, ele assina a Lei Estadual nº 2.112, criando o Distrito de Paz de “Yacy”, no município de “Mirasol”, comarca de Rio Preto, com as seguintes divisas: começam no córrego Grande, onde faz barra o córrego do Ignacio, sobem por este até a sua cabeceira principal, deste à do córrego Néca Braz; descem por este e pelo córrego da Fazenda Nova do Campo, até a barra do córrego Chico Antonio, subindo por este até a sua cabeceira principal, continuam pelo divisor que deixa, à direita, as águas do córrego do Mangue e, à esquerda as do córrego Laudelino, até a cabeceira principal do córrego Martiniano; descem por este até a sua barra, no ribeirão Jacaré; sobem por este até a barra do córrego das Cachoeiras e, continuando pelo divisor que deixa, à direita, as águas do córrego das Cachoeiras e do ribeirão Jacaré e, à esquerda, as do ribeirão Jacaré, córrego Cachoeira da Boa Vista dos Castilhos e ribeirão do Bacury, até à cabeceira principal do córrego da Onça; descem por este até a sua barra no ribeirão Jacaré, pelo qual sobem até a sua cabeceira principal; continuam pelo divisor que deixa, à direita, as águas do rio Tietê e, à esquerda, as do rio São José dos Dourados, até a cabeceira principal do córrego Grande, descendo por este até ao ponto de partida.
O Decreto-Lei nº 14.334, de 30 de novembro de 1944, do governador Fernando Costa, reformulando a divisão administrativa e judiciária do Estado de São Paulo, declarou extinto o Distrito de Paz de Rui Barbosa e parte do seu território foi incorporada ao território de Jaci. Este mesmo decreto alterou o nome do distrito de Iaci para Jaci.
Em 19 de novembro de 1958, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Ruy de Almeida Barbosa, assina a Resolução – ALESP nº 267, determinando a realização de plebiscito de consulta à população de Jaci, município e comarca de Mirassol, que se pretende seja elevado a município.
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Francisco Franco, promulgou em 18 de fevereiro de 1959, a Lei Estadual nº 5285, criando o município de Jaci, instalado em 1 de janeiro de 1960, com as seguintes divisas:
a) com Neves Paulista, começa no ribeirão Jacaré, na foz do córrego Cachoeira; sobe pelo ribeirão Jacaré até a foz do córrego do Mangue; segue pelo contraforte fronteiro entre o córrego do Mangue, à direita, e o ribeirão Jacaré, à esquerda, até o contraforte que finda na foz do córrego Azul, no ribeirão Jacaré; prossegue por esse contraforte em demanda da referida foz; continua pelo contraforte entre o córrego Azul, à direita, e o ribeirão Jacaré, à esquerda, até cruzar com o divisor Jacaré-Fartura; segue por este divisor até cruzar com o contraforte da margem esquerda do córrego Grande.
b) Com Mirassol, começa no divisor Jacaré-Fartura, no ponto de cruzamento com o contraforte da margem esquerda do córrego Grande; segue por este contraforte em demanda da foz do córrego Barro Preto, no córrego Grande; deste ponto, vai em reta, à foz do córrego Chico Antonio (ou Chico Ambrósio), no córrego Fazenda Nova do Campo, pelo qual desce até sua foz no córrego Lagoa (ou do Campo); desce por este córrego até sua foz, no ribeirão Fartura.
C) Com Nova Aliança, começa no ribeirão Fartura, na foz do córrego Lagoa (ou do Campo); desce pelo ribeirão Fartura até a foz do córrego Bate Fogo.
d) Com José Bonifácio, começa no ribeirão Fartura, na foz do córrego Bate Fogo, pelo qual sobe até sua cabeceira, no divisor Fartura-Jacaré; segue por este divisor até a cabeceira do córrego Tapera, pelo qual desce até sua foz no ribeirão Jacaré; sobe pelo ribeirão Jacaré até a foz do córrego Cachoeira, onde tiveram início estas divisas.
Fonte: Disponível em < rmriopreto.com.br> nas letras D, F e M