
Coronel Pedro do Amaral Campos –
Comerciante e fazendeiro
Principal chefe político da cidade entre 1885 e 1902. Nesse período, não existia a figura do prefeito. O presidente da Câmara Municipal era quem chefiava politicamente a cidade.
Coronel comandante da 73ª Brigada de Infantaria da Guarda Nacional, a partir de 1901.
Presidente da Câmara Municipal de 1894 a 1901
Vereador nas Legislaturas:
de 1894 a 1895
de 1895 a 1897
de 1898 a 1901
Intendente municipal (prefeito) de 2 de agosto a 12 de setembro de 1899, na licença do titular Delmiro Corrêa.
Nomeado fiscal da Freguesia de Rio Preto em 25 de fevereiro de 1890, pela Câmara de Jaboticabal.
Juiz de Paz de 1892 a 1894.
Chefe do Partido Republicano até 1904.
Presidente da 4ª Seção Eleitoral de Jaboticabal, no distrito de Rio Preto em outubro de 1892 (cuja Mesa funcionava na sua casa).
Como presidente da Câmara, portanto o principal líder político da cidade, uma de suas principais ações foi organizar o novo Município, promovendo os alinhamentos das ruas e dando feição de cidade ao povoado.
Sua maiores obras foram a desativação dos Cemitérios da Fábrica (da Igreja Católica, na atual praça do Fórum) e dos Protestantes (da Igreja Presbiteriana, defronte a Pizzaria San Remo) e implantação do Cemitério da Maceno, em 1900.
Ele também foi responsável pela fundação da primeira Escola Municipal, em 1895.
Construção da Cadeia Pública.
Iniciou a iluminação pública na cidade, em 1898.
Após ser levado para Jaboticabal e iniciado na Maçonaria pela Loja Fé e Perseverança (em uma única sessão ele foi de aprendiz a mestre maçom), ele fundou em 1 de abril de 1897, a Loja Maçônica Avanhandava que, em 1899, passou a se chamar Firmeza a Vautier. Seus padrinhos maçônicos foram o coronel Juca Vaz, Raphael Picerni e Ezequiel Guimarães Corrêa. Em 9 de setembro de 1899, ele presidiu a regularização da Loja Maçônica Cosmos, por determinação do Grande Oriente do Brasil – GOB.
Ele chegou a Rio Preto em 1885, com 42 anos, vindo de Jaboticabal. Descendente de negros, Pedro Amaral era o maior comerciante da cidade e foi quem liderou a luta pela emancipação política de Rio Preto. Ele foi o primeiro grande coronel rio-pretense, perdendo sua força política, na virada do século, para o seu afilhado de casamento, o coronel Adolpho Guimarães Corrêa.
Com sua morte, a viúva, Maria Rita Frutuosa, mudou-se para Matão.
A rua Pedro Amaral, entre as ruas Catorze de Julho e Conselheiro Saraiva, na Ercília, e a avenida Cenobelino de Barros Serra, no Parque Industrial. É a única rua de São José do Rio Preto que não tem uma lei determinando sua denominação. Ela já levava seu nome em 1894, quando o município foi criado.
Ele faleceu de febre palustre; foi sepultado no cemitério que ele implantou. Tinha propriedade rural na margem esquerda do rio Preto, onde estão os bairros Marajó, D. Lafayette, Simões e Duas Vendas.
Local de nascimento: Araraquara – SP
Data de nascimento: 28/02/1842
Local de falecimento: São José do Rio Preto – SP
Data de falecimento:20/07/1907